poema para a mulher que um dia virá
mas então tá, não serás Luz Azul (anjo azul voando na tempestade com cianeto nos olhos agridoces voltados para o passado de ruínas e planos) nem Luz Vermelha (bandida medeia macabéica da luz vermelha passageira da agonia) mas todas as luzes juntas, arco-íris de tons e entretons cambiantes camaleoa fera suave que morde e lambe a ferida pra que a carne regenere e gere novas lutas e lidas velas veias ventos e eventos de caminhos permissivos a serem singrados sangrados percorridos transgredidos implodidos pra que as pedras voem longe arrebentando todos os muros com mil murros da mais pura e suja poesia joantonioplínicoferreiradagulla estranguladora dos monstros que nos cercam e sufocam com suas panças de mamutessauros envelhecidos em barris de barros adâmicos intolerantes para quem qualquer e(r)va é veneno ah! agridoce sábio sabor de miríades de liliths cambiantes em feraflor! que venha esse amor que nos carregue...
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